Descrição
Este livro analisa o discurso educacional de Arthur Ramos, médico de trabalhou ao lado de Anísio Teixeira, quando este foi diretor da instrução pública do Distrito Federal, nos anos 1930.
Ramos dirigiu a Seção de Ortofrenia e Higiene Mental do Instituo de Pesquisas Educacionais, órgão da administração municipal na gestão de Teixeira, promovendo a instalação de clínicas nas escolas públicas para o estudo e posterior tratamento de crianças que apresentassem dificuldades de aprendizagem ou de adequação ao seu meio escolar ou familiar.
Arthur Ramos empregou teorias psicanalíticas, procurando transformá-las em instrumentos úteis à educação, ao mesmo tempo em que se empenhava na difusão da Psicanálise no país.
Neste livro, Fabíola Sircilli examina Educação e Psicanálise, obra de Ramos publicada em 1934, para verificar como ele concilia a teoria psicanalítica com a visão socializadora da Escola Nova. Para tanto, o método adotado é o exame do encadeamento argumentativo do discurso do autor, com base no Tratado da Argumentação: a nova retórica, de Perelman e Olbretchs-Tyteca.